terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Manor muda de nome, e Sauber não aparece na lista dos inscritos da FIA

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) divulgou a lista de equipes e pilotos inscritos no Mundial de Fórmula 1 de 2010 até agora. Uma das novidades é a mudança de nome da Manor GP para Virgin Racing.

A lista confirmou ainda que a RBR manterá os motores da Renault em 2010. Já a mudança de nome da Brawn GP para Mercedes GP ainda não foi oficializada, embora a equipe já tenha enviado um comunicado à FIA pedido a troca.

Até agora, 12 equipes compõem a lista divulgada pela Federação Internacional. A situação da Toyota, que assinou o Acordo da Concórdia, ainda não foi definida. Enquanto isso, a Sauber espera a confirmação de sua inscrição para a temporada 2010.

Confira a lista completa:
McLaren Mercedes
1) Jenson Button
2) Lewis Hamilton

Brawn Mercedes
3) Nico Rosberg
4) A confirmar

RBR
5) Sebastian Vettel
6) Mark Webber

Ferrari
7) Felipe Massa
8) Fernando Alonso

Williams Cosworth
9) Rubens Barrichello
10) Nico Hulkenberg

Renault
11) Robert Kubica
12) A confirmar

Force India Mercedes
14) Adrian Sutil
15) Vitantonio Liuzzi

Toro Rosso Ferrari
16) Sébastien Buemi
17) A confirmar

Lotus Cosworth
18) A confirmar
19) A confirmar

Campos Dallara
20) A confirmar
21) Bruno Senna

USF1 Cosworth
22) A confirmar
23) A confirmar

Virgin Cosworth
24) Timo Glock
25) A confirmar

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Mais 10 usinas nucleares no Irã

Novas instalações vão enriquecer urânio, que poderá produzir tanto energia quanto bombas


O governo iraniano anunciou ontem que planeja construir dez novas usinas de enriquecimento de urânio no país. Dependendo de como for processado, esse material radioativo pode servir tanto para a produção de energia nuclear como para a construção de bombas atômicas.

As novas plantas de enriquecimento de urânio terão o mesmo tamanho do principal complexo nuclear do país, na cidade de Natanz, e os trabalhos começarão em dois meses. Com as instalações, o país vai produzir entre 250 e 300 toneladas de combustível nuclear ao ano.

O anúncio é um claro desafio às potências ocidentais e à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão ligado à ONU. Eles afirmam que o verdadeiro objetivo do programa nuclear iraniano é desenvolver tecnologia para a fabricação de armas atômicas.

O Irã, no entanto, garante que seu programa tem fins exclusivamente civis. “Temos uma abordagem amigável com o mundo, mas não deixaremos ninguém prejudicar os direitos do Irã”, disse o presidente Mahmoud Ahmadinejad.

O líder iraniano visitou o Brasil na semana passada. Na ocasião, o presidente Luís Inácio Lula da Silva apoiou o programa nuclear iraniano desde que com fins pacíficos. “Aquilo que o Brasil defende para nós, nós defendemos para os outros”, afirmou Lula em entrevista à imprensa.

A decisão de construir novas plantas, no entanto, agravará as tensões entre a República islâmica e países como EUA, França, Reino Unido e Alemanha. Além dos países que fazem oposição ao regime atual, o anúncio também pode azedar as relações com a Rússia e China, tradicionais aliados do Irã, que nos últimos meses negociaram com o país uma solução diplomática para o impasse em relação ao programa nuclear.

Condenação

Há algumas semanas, o Irã e as potências ocidentais chegaram a anunciar um acordo segundo o qual o material nuclear iraniano seria enviado à Rússia e à França onde seria enriquecido e, posteriormente, devolvido ao país. Mas, semanas depois, o governo iraniano negou o acordo.

Em consequência, na última quinta-feira o Conselho de Governadores da AIEA, agência nuclear da ONU, aprovou uma resolução de condenação ao Irã devido à falta de cooperação e transparência em torno de seu polêmico programa nuclear. Em resposta, o regime dos aiatolás anunciou já na sexta-feira que reduziria seu nível de cooperação com a agência e deu a entender que buscará o urânio enriquecido de que diz precisar por outras vias.

Repercussão

A Casa Branca disse que os planos do Irã representam sérias violações às suas obrigações internacionais e podem isolar ainda mais o país. “Se verdadeiro, isso representaria outra séria violação às claras obrigações do Irã com as múltiplas resoluções do Conselho de Segurança da ONU”, disse o porta-voz Robert Gibbs.

Bolsas europeias fecham em baixa por preocupações com Dubai

Bovespa acompanha tom de cautela dos mercados do Ocidente e oscila; dólar sobe e é cotado a R$ 1,75


LONDRES - As ações europeias fecharam no menor nível em mais de três semanas nesta segunda-feira, com os papéis de companhias ligadas a petróleo entre os que tiveram as maiores quedas. Preocupações acerca da dívida de Dubai continuaram afligindo os mercados acionários globais. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) acompanha o tom de cautela nos mercados financeiros do Ocidente e opera em leve queda, após passar a manhã no terreno positivo. Às 15h30 (de Brasília), o Ibovespa tinha leve queda de 0,01%, aos 67.077 pontos. No mesmo horário, o dólar subia 0,37%, cotado a R$ 1,75.




ANÁLISE: Empresa era a joia da coroa de Dubai

Brasil não será afetado, diz Meirelles





O índice FTSEurofirst 300, que mede o desempenho dos principais papéis do continente, terminou em baixa de 1,29%, a 986 pontos, menor patamar de encerramento desde 4 de novembro. O indicador acumulou valorização de 1% em novembro e de quase 53% ante a mínima histórica atingida em 9 de março.



Nos EUA, os índices também operam em leve baixa. O S&P 500 cedia 0,20%, o Nasdaq -0,51% e o Dow Jones - 0,17%, com o mercado absorvendo os números de vendas das varejistas na Black Friday. As lojas norte-americanas atraíram mais consumidores durante o final de semana prolongado, mas o tráfego maior de clientes não foi suficiente para impulsionar os gastos, que caíram em relação ao ano passado.


O governo de Dubai afirmou nesta segunda-feira que não é responsável pelas dívidas de seu conglomerado, oferecendo pouca transparência sobre um plano para adiar bilhões de dólares em pagamentos de dívidas que têm abalado os mercados mundiais. O principal índice da bolsa de valores de Dubai despencou 7,3% nesta segunda.

"Não vemos isso como um ponto de retorno. Não estamos tão longe do pico recente", disse Teun Draaisma, estrategista de ações do Morgan Stanley, em Londres. "A nova onda é crise de dívida soberana, em vez de crises bancárias. Mas, dolorosamente, esse tipo de risco significa que as taxas de juros permanecerão baixas. Nenhum governo em sã consciência dará início a um aperto monetário repentinamente. Achamos que o mercado se valorizará."

As ações do segmento de energia estiveram entre as maiores perdedoras, mesmo com os preços futuros do petróleo ensaiando uma recuperação, sendo negociados acima de US$ 76 o barril após tocarem as mínimas em seis semanas na sessão anterior. BP, Royal Dutch Shell, BG Group, Total e StatoilHydro cederam entre 1,6% e 2,8%.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,05%, a 5.190 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,05%, para 5.625 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,11%, a 3.680 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,25%, para 21.928 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 1,12%, a 11.644 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 recuou 1,34%, para 8.253 pontos.



Bolsas da Ásia avançam



As bolsas da Ásia se recuperaram nesta segunda depois da acentuada queda da semana passada provocada pela crise de dívida de Dubai. A avaliação de que os efeitos de um potencial calote serão limitados foi reforçada com uma série de garantias de autoridades que ajudaram a acalmar os nervos dos investidores. As ações do setor bancário, que enfrentaram a maior parte do movimento de venda da sexta-feira, lideraram os ganhos nesta segunda-feira.


As ações em Hong Kong, que sofreram a maior perda diária em oito meses na sexta-feira, e o mercado acionário de Tóquio, que encerrou no menor nível em quatro meses na semana passada, registraram os maiores ganhos na região nesta segunda-feira.

A bolsa de Tóquio subiu 2,91%, a 9.435 pontos. O mercado em Hong Kong disparou 3,25%, a 21.821 pontos. Já o índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 2,68% às 7h46 (horário de Brasília), a 402 pontos. Xangai avançou 3,2%, Cingapura recuou 1,09% e Taiwan teve valorização de 1,22%.



(com Agência Estado)

Pensamento

Tudo que é bom tem um começo, meio e fim. Viva seus momentos intensamente pois só são eles que levamos quando morremos.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Peugeot apresenta o carro-scooter BB1






Mesmo medindo 2,5 metros de comprimento e 1,6 metro de largura, o novo carrinho urbano da Peugeot com o sugestivo nome de BB1 é uma das peças mais chamativas do Salão de Frankfurt.

E não é à toa. O conceito, de acordo com seus criadores, seria, na árvore genealógica das máquinas, o “filho de uma Scooter com um veículo compacto”. Ele é feito para andar em espaços reduzidos, com velocidade máxima de 90 km/h num motor de limitados 20 cv, além de realizar uma volta de 360º num espaço de apenas 3,5 metros.


Segundo a Peugeot, o mini-carro é feito para abrigar (ou comprimir) quatro pessoas. No seu teto, há células fotovoltaicas que captam a energia solar para gerar energia elétrica, alimentando algumas funções secundárias, como ar-condicionado e som.

A propulsão é feita a partir de dois motores elétricos ligados às rodas traseiras, atingindo os 30 km/h em 2s8, enquanto a retomada de 30 a 60 km/h é feita em 4s0.

O BB1 não tem data prevista de lançamento, mas já faz a alegria dos motociclistas, pois não vem com retrovisores laterais; sim, os espelhos externos são substituídos por câmeras.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

imagens de super carros







quando carro é uma paixão
tudo que anda é bom




quarta-feira, 18 de novembro de 2009

fotos - passat





quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Aston Martin deve chegar ao Brasil em 2009





Montadora inglesa chegará ao país para concorrer com Ferrari, Porsche e Lamborghini
Por Vitor Matsubara | 20/10/2008

A lista de marcas de luxo no Brasil deve ganhar mais um integrante em breve. Segundo informações do portal Exame, a Aston Martin desembarcará por aqui em 2009.
Vendida recentemente pela Ford a um grupo de investidores britânicos, a marca estaria em negociações com três empresários brasileiros para definir quem será o responsável pela importação dos esportivos ingleses.
A decisão deve ser anunciada nas próximas semanas, e o ator Daniel Craig, que atualmente interpreta o agente secreto James Bond no cinema, deverá vir ao Brasil para inaugurar o primeiro showroom da Aston Martin no país.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

especial - aston martin




especial - aston martin





especial - História Aston Martin









Em 1913, nasce um dos ícones da industria Automobilística com o nome de Bamford & Martin que foi fundada por Lionel Martin e Robert Bamford. Possuía um motor de quatro cilindros ao chassis de outro carro, eles produziriam em 1915 o seu primeiro automóvel.
Devido a sucessivas mudanças de dono em 1926 a marca é batizada com o seu nome atual, sendo ele inspirado na prova de subida de montanha de Aston Clinton e no seu fundador Lionel Martin. A Aston Martin sempre apostara na competição, mas devido a uma nova crise ela seria forçada a apostar nos carros para estrada (até ao inicio da II Guerra Mundial apenas tinham sido criados 700).
Com a compra da marca por David Brown em 1947 a marca iniciaria a produção de automóveis com as iniciais DB sendo lançado em 1950 o DB2. Mas foi com o lançamento do DB4 que a marca alcançaria a reputação, sendo ela cimentada pelo lançamento do DB5 em 1963.
A Aston Martin atravessou vários momentos difíceis sendo constantemente comprada, ela viria a ser novamente comprada em 1993 pela Ford. Graças a um grande investimento da Ford na inovação, a Aston Martin iniciaria um período de ascensão e estabilidade, período em que seria lançado o Aston Martin Vanquish.
Em 2005 a Aston Martin regressa à competição, criando para isso uma nova divisão, a Aston Martin Racing competindo com um DBR9 nas provas de GT e 24h de Le Mans.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

FIAT relança um antigo sucesso – o FIAT 500






A FIAT vai relançar em 4 de julho deste ano, o carro que marcou época e fez com quem a FIAT sobrevivesse no período pós-guerra: o FIAT 500 ou “Cinquecento”, como também era conhecido. Diversas atualizações foram feitas no carro, mas em nenhum delas teve o resultado moderno que este novo carro apresenta. Veja mais fotos.


A data escolhida para o lançamento também não é por acaso. Em 4 de julho de 1957 era lançada a primeira versão do FIAT 500, e agora, exatamente 50 anos depoi, a FIAT lança a versão Retrô moderna de seu grande sucesso.

O novo carro começa a ser fabricado em Tichy, na Polônia, fábrica esta que fabricava o FIAT 124 que foi o inspirador do FIAT 147 brasileiro. Apesar de ser um carro com design extremamente moderno, o FIAT 500 conserva os traços arredondados de sua versão inicial, com 3,55m de comprimento, ou seja, 7 cm menor que o Ford KA.


As opções de motor divulgadas, instalado na parte dianteira do novo carro (na versão inicial o motor ficava na parte traseira), são um turbodiesel 1,3-litro Multijet de 75 cv (para o mercado europeu) e dois movidos a gasolina, um 1,2-litro de 69 cv e um 1,4-litro 16V de 100 cv.

Por enquanto, não foram divulgados os valores do novo FIAT 500. Uma coisa é clara, ficou muito bonito. Agora, resta aguardar o 500 aparecer por aqui.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

147 - uma piada



uma piada por favor não levem a serio

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Monza, uma história de sucesso






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Ele tem seis anos de mercado. E uma história de vendas maior do que muitos carros antigos ou clássicos

Para ter história, um automóvel não precisa ser um modelo clássico e muito menos ser antigo. O Monza está aí para provar que isso é verdade. Afinal, em apenas seis anos de fabricação no Brasil, esse modelo da General Motors já vendeu 430 mil carros, metade da comercialização do Opala em 20 anos de produção. Ainda por cima, o Monza foi líder de vendas por diversos períodos e conquistou três vezes o título de "Carro do Ano", inclusive este ano, eleito pelos jornalistas especializados.

A história do Monza tem suas origens por mais incrível que possa parecer na própria história do Chevette. Por volta de 1972, a Opel, divisão GM da Alemanha, foi escolhida como base para o desenvolvimento do carro mundial da GM, o Chevette (conceito que permite a construção do mesmo modelo em vários países e com intercãmbio de peças). Com ligeiras alterações, o carro seria fabricado inicialmente no Brasil (sedan), Inglaterra (hatch) e Argentina (quatro portas). Porém, a crise do combustível surgiu em 73 e o projeto foi arquivado como conceito de carro mundial. O Chevette passou a ser fabricado apenas no Brasil e Argentina.

Sem que ninguém esperasse, esse carrinho recuperou seu caminho e foi fabricado em diversos países, o que garantiu à GM uma nova força para reinvestir em carros mundiais. Em 1979, a Opel voltou a sediar um novo projeto de carro mundial, desta vez chamado "Carro J", ou seja, o nosso Monza. Esse projeto previa uma família de veículos totalmente nova: hatch, sedan e perua, com duas e quatro portas. Como o Brasil havia conquistado um bom conceito de fabricante de motores junto à matriz alemã, acabou "premiado": a GM brasileira faria todos os motores do "Carro J", para suprir o mercado nacional e todos os demais mercados mundiais. Inclusive, esse motor (de 1 .600cc) iria equipar alguns outros carros da GM nos EUA, como o Pontiac. Assim, a mecânica brasileira do Monza "mundial" iria para os EUA, Inglaterra, Japão, África do Sul e Austrália.

Como no final da década de 70 a moda no Brasil era o estilo hatch, este tipo de carroceria foi escolhido para ser o primeiro da família Monza a ser lançado aqui. E assim foi. Em abril de 1982, o primeiro Monza deixou a linha de montagem da fábrica de São Caetano (SP). Era equipado com motor de 1.600cc de cilindrada, transversal, tração dianteira, câmbio de quatro ou cinco marchas importado da lsuzu do Japão, suspensão dianteira independente e traseira bastante moderna, sem contar o estilo _moderno e aerodinâmico, ampla área envidraçada e grande espaço interno. Neste primeiro ano (1982) foram vendidos 33.745 carros no mercado interno e 127 unidades exportadas para alguns países da América Latina, como Colômbia e Venezuela. Ainda em 1982 surgiu uma outra versão de motor para o Monza: o 1.800cc, semelhante ao motor 1.6, porém com alterações no diâmetro do cilindro e no curso do virabrequim. Assim, começou a existir a opção de motores 1.6 e 1.8 para os Monza.

Em 1983, devido ao grande sucesso de vendagem, a GM promoveu diversos lançamentos na linha Monza: em março surgiu o sedan quatro portas, com carroceria de três volumes. Esse modelo procurava romper o conceito de que "carro de quatro portas é taxi", afinal era um carro luxuoso, e nada mais conveniente do que quatro portas para caracterizar esse tipo de modelo. Completando este ajustamento de mercado, foi lançado em setembro de 83 o Monza duas portas, para satisfazer o consumidor mais conservador.

Com três tipos de carroceria _hatch, sedan duas portas e sedan quatro portas_, os Monza contavam, na época, com dois tipos de acabamento: o básico e o SL/E, e mais dois tipos de motores, de 1.600 ou 1.800cc, álcool ou gasolina. Nesse ano de 1983 as vendas do Monza passaram a preocupar seus concorrentes, e ele terminou o ano como 55.090 carros vendidos no Brasil e 61 unidades no mercado externo.

Até 1985, apenas as alterações normais de mudança de ano, como acabamento interno, cores e introdução de detalhes: vidros elétricos, bloqueio central, ar-condicionado e direção hidráulica, mais um enorme pacote de itens opcionais que poderia até mesmo dobrar o preço do carro. No meio do ano de 1985, um deslize que desagradou muitos consumidores. Quem explica é Francisco Nelson Satkunas, gerente de Vendas-Sul da empresa, que participou inclusive do desenvolvimento do "Carro J" na Alemanha. "Estávamos com alterações previstas para 1986, mas o fornecimento de peças novas e o final de estoque das anteriores acabaram nos forçando a lançar essas alterações ainda no meio de 85. E como eram mudanças visuais, acabaram provocando muitas reclamações dos clientes que haviam comprado o carro do ano. Afinal, havia o Monza 85, e o Monza 85 e meio, que valia mais que o outro. Mas as mudanças eram inevitáveis e inadiáveis, pois os concorrentes estavam muito sofisticados", explicou Satkunas.

O Monza "85 e meio", ou "Fase II", como a fábrica o chama oficialmente, tinha as seguintes diferenças em relação ao anterior: espelhos retrovisores externos redesenhados, painel de instrumentos mais completo, acabamento e revestimento internos trocados, pisca da lanterna traseira na cor laranja, grade de refrigeração nova e outros pequenos detalhes que, quando somados, provocavam ira nos compradores do modelo "apenas 85".

Completando a família em 85, o Monza ganhou sua versão esportiva, o S/R 1.8, com carroceria hatch, rodas esportivas e detalhes que caracterizam este tipo de carro. Nesse motor, de 1.800cc de cilindrada, foram introduzidas mudanças no carburador (corpo duplo) e coletor, mais sistema de escapamento. Com isso, o carro ficou com velocidade máxima de 180 km/h, segundo o fabricante, acelerando de 0 a 100 km/h em cerca de 11 segundos e 106 CV de potência. Atualmente, o S/R só é disponível na versão de 2.000cc de cilindrada, a álcool, com carburador de corpo duplo e 110 CV de potência a 5.600 rpm, o que rende, conforme o fabricante, cerca de 185 km/h de velocidade, sem diferenças para os motores do SL/E e Classic.

Mais lançamentos

Até 1985, o Monza já alcançara a marca de 251.040 veículos vendidos, tanto no Brasil como no Exterior, através de exportações. Em 1986, logo em janeiro, foi lançado o Classic, a versão top da linha, com detalhes de acabamento bastante luxuosos, com ar-condicionado, câmbio automático, direção hidráulica e acabamento bastante diferenciado das demais versões. O câmbio, por exemplo, é o modelo THM 125, da Hidramatic Division da GMC, que equipa diversos modelos, inclusive de outras marcas, em todo mundo.

Em setembro de 1986, o último lançamento da linha Monza: o motor de 2.000cc de cilindrada, que fornece mais torque e proporciona maior economia de combustível: são 110 CV a 5.200 rpm, contra 95 CV a 5.600 rpm do motor 1.8. Neste ano, o Monza bateu seu recorde de produção, com 81.960 carros para o mercado interno, 397 exportados montados e mais 10.955 exportados CKD (desmontados). No ano passado (1987) nenhuma mudança básica, pois o carro continua a vender bem.

Para a linha 88, a GM introduziu pequenas alterações em seus carros. Pára-choques, spoilers, rodas, lanternas traseiras e detalhes de acabamento foram mudados. A principal alteração mecânica ficou por conta de uma coluna de direção regulável em cinco posições. E agora o Monza tem as seguintes versões: SL, SL/E, Classic e S/R, todas com opção de motor 1.8 ou 2.0 litros. Uma curiosidade foi a espécie de uniformização de linha que a GM promoveu: o sucesso e boa imagem do Monza são tão marcantes que agora todos os carros das linhas Opala e Chevette são parecidos com o Monza.

Atualmente, o Monza, ou "Carro J", é fabricado em diversos países ou exportado para outros mercados, ainda numa primeira geração, mas com as alterações que cada tipo de mercado exige. Assim, encontramos o mesmo Monza travestido de Cadillac Cimarrom, Chevrolet Cavalier, Pontiac J-2.000 e Buick Sky Hawk, nos Estados Unidos; Aska, no Japão; Camira, na Austrália; Ascona, na Alemanha e toda Europa e Vauxhall Cavalier, na Inglaterra. Alguns diferem na motorização, outros no acabamento e outros ainda na parte estética, mas praticamente é o mesmo carro em todo mundo.

E qual será o futuro desse carro, que em seis anos tirou o sono dos concorrentes e se transformou na aspiração de muitos motoristas brasileiros? Segundo Satkunas, a longevidade do Monza está garantida não só pelo potencial que o carro ainda tem. "A garantia do sucesso do Monza em todo mundo se deve ao fato de além de ser um bom veículo, seu projeto ter nascido como um todo, nada foi adaptado ou herdado de outro veículo. Dai a aceitação do Monza, um carro que veio para ficar e fazer história", concluiu.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

História do Uno no Brasil












Lançado em 1984 no Brasil, apenas um ano e meio depois de seu lançamento na itália, o novo modelo inaugura por aqui um conceito inédito de carro: “pequeno por fora e grande por dento”. Trazia novos conceitos de design, interior mais claro e confortável do que outros modelos de classe superior, boa aerodinâmica e baixo consumo de combustível.

De início apenas com três portas, mantinha as linhas do modelo italiano, mas com uma importante diferença: o capô envolvia parte dos para-lamas para permitir a acomodação do estepe no cofre do motor, (como no Fiat 147) de maneira a ampliar o porta-malas e evitar o incômodo de ter de descarregá-lo para o acesso ao estepe. Por conta disso, a entrada de ar para a cabine precisou ser deslocada do centro (como no original italiano) para a direita, em zona de menor pressão aerodinâmica. Assim, a ventilação interna acabou não sendo o forte da versão brasileira, devido à menor captação de ar.

Outras alterações do projeto original, de ordem mecânica, previam melhor adaptação do carro às condições nacionais de rodagem, além do aproveitamento de componentes do 147. Deste vinham os motores de 1.048 cm3 a gasolina (52 cv, 7,8 m.kgf), para a versão S, e de 1.297 cm3 a gasolina (58,2 cv, 10 m.kgf) e a álcool (59,7 cv, 10 m.kgf), para as versões S e CS. Com desempenho razoável (velocidade máxima entre 140 e 150 km/h), tinham na economia de combustível seu destaque.

Nosso Uno também herdava de seu antecessor a suspensão traseira independente McPherson, com feixe de molas transversal atendendo os dois lados da suspensão. A Fiat dizia ter constatado em testes que os amortecedores do italiano não duravam mais que 5.000 km sob uso intensivo, optando por trocar toda a suspensão. E foi ela a responsável pela mudança no capô que permitiu o estepe no compartimento do motor: havia pouco espaço no porta-malas para ele (no modelo italiano o estepe ficava entre os braços do eixo de torção).

Em 1987 o uno ganhava um modelo esportivo com motor Sevel 1.5, com pintura externa diferenciada e acabamento interno com nova padronagem nos tecidos dos bancos e laterais. As rodas esportivas e em liga leve e amortecedores pressurizados otimizavam a correlação entre conforto, estabilidade e segurança.

Em 1990 eram produzidos os primeiros Unos com motor 1000cm3 de cilindrada (iniciando uma nova era do mercado nacional - a dos carros "populares"). O Uno Mille - como foi batizado - foi concebido para ser prático, econômico e mais barato. No mesmo ano a versão R recebe motor Sevel 1.6 álcool e gasolina (88 e 84 cv), no lugar do Sevel 1.5 anterior.

Em 1992 o Uno ganhou a sua primeira versão 4 portas, sendo o primeiro do segmento a apresentá-las. Iniciou-se neste ano a popularização do Uno no Brasil.

Entre 1992 e 1993 a motorização Fiasa 1.5 recebe injeção eletrônica digital monoponto magnetti-marelli, passando a ser denominada 1.5ie, tornando-se mais econômica e menos poluente. Na motorização 1.0 a injeção eletrônica (monoponto) só seria implantada em 1995.

Ainda em 1993, a versão 1.6R recebe injeção eletrônica bosh analógica em substituição ao antigo carburador, melhorando seu desempenho. A versão recebe o nome de 1.6R MPI, e em 1996 ganharia injeção eletrônica digital e passaria a se chamar apenas 1.6 MPI.

Em 1994 a Fiat inova o mercado brasileiro produzindo o primeiro carro nacional com motor turbinado de série, com 116cv de potência. O Uno Turbo combina motor 1.4 italiano com layout exclusivo para o Brasil (parachoques, saia e moldulas de paralama exclusivos, e rodas de liga-leve aro 14). Esse modelo foi produzido até 1996 e até hoje é sucesso e sonho de consumo entre os admiradores de Fiat Uno no Brasil.

Em 2001 surge a motorização FIRE 1.0 (multiponto) a gasolina, com potência de 55cv e destaque para a economia de combustível e ótimo torque em baixas rotações. Mais tarde, em 2005, esse motor passaria por alterações e ganharia versão bi-combustível, com mais 11cv, recebendo o nome de Mille Fire Flex, contando com 66cv de potência a álcool e 65cv a gasolina. Durante esse período, mais precisamente em 2004, a carroceria do Fiat Uno é levemente remodelada, ganhando nova frente e nova traseira, e eliminando o vinco lateral existente nos modelos 4 portas até então.

Em 2006 a Fiat disponibiliza aos compradores do Mille Fire Flex o kit Way, composto de amortecedores de curso mais longo, 4cm a mais de altura livre em relação ao solo, molduras de paralamas exclusivas e soleiras e caixas de roda pintadas em preto fosco.

Em agosto de 2008 a Fiat surpreende o mercado e lança uma versão ainda mais econômica do Fiat Uno (já como modelo 2009) denominada "Mille Economy", com a mesma potência da versão anterior, porém com pequenos acertos que o tornaram 10% mais econômico.

Nos últimos anos, incluindo 2009, o Fiat Uno figura entre os 5 líderes em vendas no País, chegando por várias vezes a ocupar a terceira posição. Um sucesso do mercado automobilístico nacional há mais de 20 anos.



FONTE: Uno Club (VLA) / Carros na Web / FIAT Brasil / Best Cars

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Chevrolet SSR,






conheça a história de um dos maiores fracassos da GM




Em 2002, a Chevrolet lançou o SSR, um carro inovador que tinha a proposta de ser uma pick-up/roadster (ou um roadster/pickup). O modelo prometia ser um verdadeiro sucesso em vendas nos Estados Unidos, porém anos depois, o carro se provou um verdadeiro fracasso, tendo sido considerado, um dos piores carros da últimas décadas.




Inspirado, na pick-up Chevi do anos 50, o SSR possui linhas retrô e ousadas, que prometiam agradar o público mais jovem. Porém o design do modelo, não agradou o público em geral.

O Chevrolet SSR, sai de fabrica equipado com um motor de 5.3 L V8 que desenvove 350 CV. Em 2005, na tentativa de alavancar as vendas do modelo, a GM lançou uma versão equipada com motor 6.0 L V8 com 400 cavalos.



O fracasso do SSR, se deve a três principais motivos. Primeiro o modelo, possuia um visual arrojado de mais, segundo a pessíma relação custo/benefício, terceiro a capacidade de carga era mínima e quarto o espaço interno era extremamente pequeno para uma pick-up.



A euforia dos engenheiros da GM no lançamento do SSR em 2002, se transformou em decepção, quando o modelo saiu de linha alguns de pois.



Não entender e estudar o desejo do consumidor, foi um dos grandes erros, que levaram a GM, a se encotrar na sua atual situação.

As empresas mais bem sucedidas do mundo, são aquelas que superam as expectativas dos clientes, algo que o SSR não conseguiu fazer.