segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Mais 10 usinas nucleares no Irã

Novas instalações vão enriquecer urânio, que poderá produzir tanto energia quanto bombas


O governo iraniano anunciou ontem que planeja construir dez novas usinas de enriquecimento de urânio no país. Dependendo de como for processado, esse material radioativo pode servir tanto para a produção de energia nuclear como para a construção de bombas atômicas.

As novas plantas de enriquecimento de urânio terão o mesmo tamanho do principal complexo nuclear do país, na cidade de Natanz, e os trabalhos começarão em dois meses. Com as instalações, o país vai produzir entre 250 e 300 toneladas de combustível nuclear ao ano.

O anúncio é um claro desafio às potências ocidentais e à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão ligado à ONU. Eles afirmam que o verdadeiro objetivo do programa nuclear iraniano é desenvolver tecnologia para a fabricação de armas atômicas.

O Irã, no entanto, garante que seu programa tem fins exclusivamente civis. “Temos uma abordagem amigável com o mundo, mas não deixaremos ninguém prejudicar os direitos do Irã”, disse o presidente Mahmoud Ahmadinejad.

O líder iraniano visitou o Brasil na semana passada. Na ocasião, o presidente Luís Inácio Lula da Silva apoiou o programa nuclear iraniano desde que com fins pacíficos. “Aquilo que o Brasil defende para nós, nós defendemos para os outros”, afirmou Lula em entrevista à imprensa.

A decisão de construir novas plantas, no entanto, agravará as tensões entre a República islâmica e países como EUA, França, Reino Unido e Alemanha. Além dos países que fazem oposição ao regime atual, o anúncio também pode azedar as relações com a Rússia e China, tradicionais aliados do Irã, que nos últimos meses negociaram com o país uma solução diplomática para o impasse em relação ao programa nuclear.

Condenação

Há algumas semanas, o Irã e as potências ocidentais chegaram a anunciar um acordo segundo o qual o material nuclear iraniano seria enviado à Rússia e à França onde seria enriquecido e, posteriormente, devolvido ao país. Mas, semanas depois, o governo iraniano negou o acordo.

Em consequência, na última quinta-feira o Conselho de Governadores da AIEA, agência nuclear da ONU, aprovou uma resolução de condenação ao Irã devido à falta de cooperação e transparência em torno de seu polêmico programa nuclear. Em resposta, o regime dos aiatolás anunciou já na sexta-feira que reduziria seu nível de cooperação com a agência e deu a entender que buscará o urânio enriquecido de que diz precisar por outras vias.

Repercussão

A Casa Branca disse que os planos do Irã representam sérias violações às suas obrigações internacionais e podem isolar ainda mais o país. “Se verdadeiro, isso representaria outra séria violação às claras obrigações do Irã com as múltiplas resoluções do Conselho de Segurança da ONU”, disse o porta-voz Robert Gibbs.

Bolsas europeias fecham em baixa por preocupações com Dubai

Bovespa acompanha tom de cautela dos mercados do Ocidente e oscila; dólar sobe e é cotado a R$ 1,75


LONDRES - As ações europeias fecharam no menor nível em mais de três semanas nesta segunda-feira, com os papéis de companhias ligadas a petróleo entre os que tiveram as maiores quedas. Preocupações acerca da dívida de Dubai continuaram afligindo os mercados acionários globais. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) acompanha o tom de cautela nos mercados financeiros do Ocidente e opera em leve queda, após passar a manhã no terreno positivo. Às 15h30 (de Brasília), o Ibovespa tinha leve queda de 0,01%, aos 67.077 pontos. No mesmo horário, o dólar subia 0,37%, cotado a R$ 1,75.




ANÁLISE: Empresa era a joia da coroa de Dubai

Brasil não será afetado, diz Meirelles





O índice FTSEurofirst 300, que mede o desempenho dos principais papéis do continente, terminou em baixa de 1,29%, a 986 pontos, menor patamar de encerramento desde 4 de novembro. O indicador acumulou valorização de 1% em novembro e de quase 53% ante a mínima histórica atingida em 9 de março.



Nos EUA, os índices também operam em leve baixa. O S&P 500 cedia 0,20%, o Nasdaq -0,51% e o Dow Jones - 0,17%, com o mercado absorvendo os números de vendas das varejistas na Black Friday. As lojas norte-americanas atraíram mais consumidores durante o final de semana prolongado, mas o tráfego maior de clientes não foi suficiente para impulsionar os gastos, que caíram em relação ao ano passado.


O governo de Dubai afirmou nesta segunda-feira que não é responsável pelas dívidas de seu conglomerado, oferecendo pouca transparência sobre um plano para adiar bilhões de dólares em pagamentos de dívidas que têm abalado os mercados mundiais. O principal índice da bolsa de valores de Dubai despencou 7,3% nesta segunda.

"Não vemos isso como um ponto de retorno. Não estamos tão longe do pico recente", disse Teun Draaisma, estrategista de ações do Morgan Stanley, em Londres. "A nova onda é crise de dívida soberana, em vez de crises bancárias. Mas, dolorosamente, esse tipo de risco significa que as taxas de juros permanecerão baixas. Nenhum governo em sã consciência dará início a um aperto monetário repentinamente. Achamos que o mercado se valorizará."

As ações do segmento de energia estiveram entre as maiores perdedoras, mesmo com os preços futuros do petróleo ensaiando uma recuperação, sendo negociados acima de US$ 76 o barril após tocarem as mínimas em seis semanas na sessão anterior. BP, Royal Dutch Shell, BG Group, Total e StatoilHydro cederam entre 1,6% e 2,8%.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,05%, a 5.190 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,05%, para 5.625 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,11%, a 3.680 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,25%, para 21.928 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 1,12%, a 11.644 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 recuou 1,34%, para 8.253 pontos.



Bolsas da Ásia avançam



As bolsas da Ásia se recuperaram nesta segunda depois da acentuada queda da semana passada provocada pela crise de dívida de Dubai. A avaliação de que os efeitos de um potencial calote serão limitados foi reforçada com uma série de garantias de autoridades que ajudaram a acalmar os nervos dos investidores. As ações do setor bancário, que enfrentaram a maior parte do movimento de venda da sexta-feira, lideraram os ganhos nesta segunda-feira.


As ações em Hong Kong, que sofreram a maior perda diária em oito meses na sexta-feira, e o mercado acionário de Tóquio, que encerrou no menor nível em quatro meses na semana passada, registraram os maiores ganhos na região nesta segunda-feira.

A bolsa de Tóquio subiu 2,91%, a 9.435 pontos. O mercado em Hong Kong disparou 3,25%, a 21.821 pontos. Já o índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 2,68% às 7h46 (horário de Brasília), a 402 pontos. Xangai avançou 3,2%, Cingapura recuou 1,09% e Taiwan teve valorização de 1,22%.



(com Agência Estado)

Pensamento

Tudo que é bom tem um começo, meio e fim. Viva seus momentos intensamente pois só são eles que levamos quando morremos.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Peugeot apresenta o carro-scooter BB1






Mesmo medindo 2,5 metros de comprimento e 1,6 metro de largura, o novo carrinho urbano da Peugeot com o sugestivo nome de BB1 é uma das peças mais chamativas do Salão de Frankfurt.

E não é à toa. O conceito, de acordo com seus criadores, seria, na árvore genealógica das máquinas, o “filho de uma Scooter com um veículo compacto”. Ele é feito para andar em espaços reduzidos, com velocidade máxima de 90 km/h num motor de limitados 20 cv, além de realizar uma volta de 360º num espaço de apenas 3,5 metros.


Segundo a Peugeot, o mini-carro é feito para abrigar (ou comprimir) quatro pessoas. No seu teto, há células fotovoltaicas que captam a energia solar para gerar energia elétrica, alimentando algumas funções secundárias, como ar-condicionado e som.

A propulsão é feita a partir de dois motores elétricos ligados às rodas traseiras, atingindo os 30 km/h em 2s8, enquanto a retomada de 30 a 60 km/h é feita em 4s0.

O BB1 não tem data prevista de lançamento, mas já faz a alegria dos motociclistas, pois não vem com retrovisores laterais; sim, os espelhos externos são substituídos por câmeras.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

imagens de super carros







quando carro é uma paixão
tudo que anda é bom




quarta-feira, 18 de novembro de 2009

fotos - passat